Ganhar e não levar: a história da americana que quase ficou sem R$ 2 bilhões da Powerball
- Powerball
As identidades dos ganhadores de loterias são sigilosas no Brasil, mas o mesmo não acontece nos Estados Unidos. Em 44 dos 50 estados norte-americanos é obrigatória a publicidade dos nomes dos vencedores e no primeiro semestre de 2018 uma apostadora quase perdeu US$ 560 milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões) justamente por não querer ser identificada.
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O caso aconteceu na cidade de Merrimack, New Hampshire. Uma jogadora ganhou o prêmio máximo na Powerball, principal loteria dos Estados Unidos, mas não assinou seu nome no bilhete, algo obrigatório por lá. Dessa forma, ficou impedida de retirar seu prêmio e precisou acionar a Justiça para fazê-lo mantendo o anonimato.
No processo, a defesa da apostadora argumentou que ela temia por sua segurança e por pedidos para dividir sua nova fortuna e que a publicidade seria uma invasão de sua privacidade. Já a procuradoria do estado de New Hampshire justificou que somente com a divulgação do nome seria possível garantir que a vitória havia sido justa e que a ganhadora não possui nenhuma relação com nenhum funcionário da loteria.
Depois de dois meses veio o veredícto judicial: se a identidade da vencedora fosse tornada pública, ela estaria sujeita a receber uma quantidade alarmante de assédios, solicitações e uma série de outras comunicações indesejadas. O dinheiro estava livre para a mais nova milionária dos Estados Unidos.
No Brasil os nomes dos vencedores das loterias não são revelados em respeito ao inciso X do artigo 5º da Constituição Federal ("são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas").
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